domingo, 4 de setembro de 2016

sensações de madrugadas ao nascer.
Rugas, remendos e ataduras;
nessa casca pequena que me atura.
Essa criatura!
ora vive sonhos de alturas
ora se dormindo, menor do que já é

Mas com a noite vem o sono!
Vem murmúrios uníssonos; 
das camadas que nos compõe.
Nossos corpos!
somos sonhos antigos embebidos de tempo;
que nos chegam, ao vento, como sopros no ouvido.
lembranças de caminhos 
já vividos

pessoas são sonhadas
quando não dormidas