segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

E...
meias palavras
palavras meias
nunca ao ponto!
no copo ao canto
meio vinho,
meio ar,
meia falta,
meio eu,
minha falta,
meio eu,
meia noite,
longe!
meia vida ainda ate amanhã.
passagens.
vida de passagens.
vida inteira.
longo é o caminho para trás.
e ao mesmo tempo vario
entre o eu inteiro e o inexisto.
não insisto em ficar,
todo dia é um partir.
completo o copo.
vario os pontos,
vou andando...
sem palavras.
vou andando.

[ meia noite ]

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Estudo modelo vivo 16-12-2018

















                                    Aquarela e nanquin s/ papel couchê A4

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Arrte residual 6

(ou arte naif)
                      
                                             Aquarela s/ papel couchê A4

terça-feira, 27 de novembro de 2018

estudo modelo vivo 25-11-2018






                                 Aquarela e bico de pena s/ canson e sulfite A4

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Into the wild 3

(a primeira mulher)



                                               Bico de pena e aquarela s/ canson A4

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

estudo modelo vivo 11/11/2018











                          Aquarela e nanquim s/ canson A3

domingo, 11 de novembro de 2018

Divagações n. II


                                                 Nanquim e grafite s/ canson A3

domingo, 4 de novembro de 2018

Into the Wild 2

               
                                                  bico de pena e aquarela s/ canson A4

domingo, 21 de outubro de 2018

terça-feira, 2 de outubro de 2018

estudo modelo vivo







                                          Aquarela e bico de pena s/ papel casca de ovo A4

domingo, 30 de setembro de 2018

Não sou mais que silêncio
em um lugar sem nome.
mas tinha de nascer.
noite, tinha de nascer o dia
tinha de nascer!
e as sensações
dando me a forma que não sou;
o mundo dando me o que não sou
com seu som a me alçar.
seu açoite a me assaltar.

e lembro que já fui silêncio um dia
um dia já fui silêncio!

mas veio a noite.

e parto, ao  luar, do lugar sem nome 
e já esquecido
após o parto que nasci
pois tinha de nascer!
era preciso aparecer para mostrar que existo
era preciso ser visto

mas você não me vê.

vê em mim o mundo,
o som que não sou,
o lugar comum,
e o que não é preciso.


não soou mais que um silêncio
em um lugar onde ninguém escuta.
pois era preciso...

nascer.




[  parto  ]

domingo, 26 de agosto de 2018

Existe um instante.
esse instante é uma virgula, uma pausa.
esse instante existe alem do mundo;
esse instante existe,
sem inicio ou fim,
só existe e somente é

e é uma pausa!

esse instante existe (e estou).
e daqui ouço seu grito de longe,
e todo o barulho vindo do mundo.
distante!
o mundo é só um curto tempo dentro desse instante.
o mundo existe ou existiu (já nao sei).
mas o instante existe alem do mundo; 
e alem de mim.
o mundo é um tempo que insiste em existir...
e falha!
e talvez essa pausa seja a unica coisa verdadeira que exista.
e talvez nem eu e nem o mundo exista.
e só esse instante permanece,
enquanto tudo mais perece.

só o instante permanece...
alem do mundo e alem de mim.



[      ","                       ]

domingo, 5 de agosto de 2018

Tudo mais pode esperar.
as coisas cada vez menos urgentes,
tudo mais pode esperar;
a vida é tão imediata agora!
o futuro há muito já ficou para trás. 
o futuro pode esperar!
à mesa posta o café frio, sempre requentado,
como as memórias.
o pires guardado em um lugar que já não me lembro;
junto a alguns nomes,
alguns rostos,
alguns momentos.
lembranças podem esperar,
já tenho meu próprio tempo.
à minha porta nunca visitas a vistas inesperadas.
desvisto as vestes empoeiradas às peles nuas;
atravesso a porta,
e vou me
ao encontro à rua...
sem saber 
à que me espera.


[memórias de velhice / passagem]

terça-feira, 3 de julho de 2018

estudo sobre nú artistico




                                   

estudo sobre nú artistico





                                     aquarela / grafite / carvao s/canson a4/ sulfite a4

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Não há pessoas.
não há você nem eu.
mas algo já existiu.
e os dias se passam assim,
com manifestações de tudo 
que se possa sentir.
as vezes ódio
as vezes afeto.
não há pessoas.
não há ódios nem afetos.
enquanto os dias estão quietos.
e essas bagunças vindas dos outros sou eu,
e a calmaria de desertos.
já não há dias, bagunças nem desertos.
não há pessoas
já não me vejo em meu reflexo
já não há eu.

mas algo já existiu.
menor, exatamente porque existiu.
quando se perde o que é
não há tamanho,
não há limites,
não há fronteiras,
não há eu.
Não há pessoas.



[Disforme]

terça-feira, 1 de maio de 2018

estudo sobre "...memória..."

                           
                                                           Aquarela s/canson A4

estudo sobre "...memória..." (H(y)brido 2)

                           
                                   Aquarela  s/ canson A4

domingo, 21 de janeiro de 2018

Into the Wild 1


                                                    Bico de pena s/ canson A4

domingo, 14 de janeiro de 2018

A impermanência do corpo



                                         Óleo s/ tela 60x80