domingo, 5 de abril de 2020

Como fugir da prisão deste poema?
Ele me exige um tema!
Como fugir das grades dessas linhas soltas?
Dessas loucas palavras a toa,
Dessas silabas que soam...

Tontas!

Palavras que suam a seco
a pele do papel
em sons, em sílabas
em desenhos e alma.
Que se enquadram ao corpo estranho
Ao corpo estreito.

Como estourar este peito?
E fugir...
em palavras.



[  quarentena  ]

Nenhum comentário: