Modelo fotográfico.
neste percebi a importância dos olhos. Quando se faz um desenho de algo vivo, no caso o elefante, a primeira vista é olho no olho, do observador para a obra, da obra para o observador, dai então nossos olhos percorrem o restante. Usei aquarela somente na parte do corpo, essa mais escura. A diferença é que usei depois de envernizar o desenho, e por isso saiu diferente a aquarela , com o resultado melhor, neste caso.
Enquanto desenhava me lembrei daquela historia do elefante, os de circo, quando são treinados ainda novo é amarrado com uma corrente em uma haste presa ao chão, ele de toda maneira tenta se soltar e apos se dar conta que é em vão desiste, não tenta mais independente ao que se esteja preso. Em sua fase adulta ao invés da corrente pode se usar um barbante e a haste pode estar solta ao chão, ele não tenta se soltar. E por isso "memória" foi escrito ali do lado.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Modelo base: fotografia.
Esse segue a linha dos primeiros que fiz, no final não tinha prevenção de dizer nada, apenas desenhar, ficaria legal com algo escrito, mas também não tinha nada em mente. Percebi que nos meus desenhos faltava um pouco de surrealismo essas coisas sem nexo estilo salvador dali, principalmente quando uso figuras humanas, mas não tem nada nesse, quem sabe num próximo. Apesar de ser só uma representação humana, tinha algo de vivo nesses olhos penetrantes.
No lenço na parte da cabeça, fiz essa formas essas figuras geométricas não fiz em todo o lenço, não ficaria tão legal. Já no resto pintei com carvão e usei aquarela, da para ver na parte de baixo do desenho ficou exposto ainda trechos com carvão dando essa tonalidade acinzentado claro.
Próximo a testa da para ver minhas digitais a carvão, propositalmente.
Há uma sensação diferenciada na folha em branco, nos primeiros riscos e ate no esboço, as vastas possibilidades e o desenho vai se mostrando assim como uma mulher se despindo para em fim o momento mais esperado, diferente da conclusão quando vejo que já não tenho o que fazer, mas também ha satisfação final e posso respirar aliviado.
Uma vez li em um livro em qual um personagem pintava quadros de tirar o fôlego, e já terminado cada obra ele contemplava por alguns instante e logo em seguida o jogava na lareira, destruía. Talvez seja esse o ultimo "toque" o próximo e ultimo passo para a finalização. Criar é destruir. Após o primeiro risco destruo o branco o vazio, dai vem uma sucessão de destruição apos destruição com qualquer elemento novo, com qualquer alteração, e no final quando sentimos a completude da intenção da criação, não ha nada mais a fazer se não destruir para em fim começar de novo. E guardá-los talvez seja pura vaidade, reve-los é estar preso ao passado. Talvez em um futuro eu entenda melhor isso, e quando fizer apenas por prazer, em um período improdutivo, posso adotar isso como solução.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
A idéia surgiu após ter escrito as linhas. Foi o inverso que aconteceu, primeiro escrevi e depois visualizei a imagem.
vasculhei fotos sobre o tema na internet, somente para me dar alguma idéia sobre o que desenhar.imprimi para me servir como base. Apos o desenho já desenvolvido com o carvão, não tinha gostado do resultado, pensei em abandonar o trabalho, não ficou muito parecido com a foto. Mas como não queria uma cópia, deixei a foto de lado e improvisei do meu jeito, dai começou a sair algo, e me arrependeria, sem saber, que haveria abandonado o trabalho.
Talvez esse seje o último desenho que faço sobre o tema, não gosto de retratar miséria e tristeza, nem de deficiências humanas. Sei de suas existências, mas como esses desenhos são direcionados a mim, fica meio vago, ja que tambem a ideia inicial de fazer desenhos alem do hobbie era de realçar visualizações de algo que almejo, so que saio desenhando qualquer objeto que encontro, mas tudo bem. Nem deixaria pendurado na parede a vista. Gosto de ver coisas boas, ver miseria e não poder fazer nada a respeito empobrece a alma. Isso não é fechar os olhos para ela, mas ao deparar-me com a situação, olhar no instante, fazer algo no instante e voltar ao meu posto no instante. Me admira esses que dedicam a vida a favor do próximo. Talvez esses já não tenham problemas, nem debitos, nem muitas areas a ser trabalhado, e se dedicam a ajudar apenas.
Não sou assim, ainda não, tenho muito o que melhorar. Não me sinto tão digno a ponto de me tonar a solidariedade em pessoa, mas espero estar no caminho, mas, no momento tento fazer o que posso, e é pouco, sou meio egoista ainda.
Não sei se tem sentido ou se nao tem nada a ve essas coisas que disse, mas no momento é isso, se mudar de opniao mais tarde, ainda sim deixarei postado, faz parte, o que penso nunca é eterno, metarmofose ambulante.Usei algo inedito, aquarela (pastilha). Já algum tempo dou uma olhada nessa tecnica, mas acho que devo insistir no carvao mais um pouco. Quase estrago o desenho, ficou muito forte os traços de marrom. esperei secar e tirei um pouco com a borracha para dar esse tom aguado, da próxima ponho mais agua.
Mas gostei do resultado final, pelo menos me trouxe um pouco de reflexão.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
esse é uma re-edição de um desenho que ja tenho a algum tempo. inicialmente tentei copia-lo a olho, mas percebi que não sairia o mesmo, eu queria exatamente aquele desenho. Ficaria parecido, mas como disse em uma postagem anterior, desenhos trazem historias e sentimentos as vezes mais fieis do que uma fotografia, e esse foi um momentos especial. Eu copiei usando papel vegetal, contornei os risco com o carvão, depois o coloquei entre o canson para que marcasse, depois foi só trabalhar em cima da demarcação. contornei com carvão que acabei apagando e refazendo os riscos com a caneta fina, o carvão usei mais como preenchimento mesmo. Fiz algumas correções, mas a ideia final ficou igual a original. E apliquei as técnicas que utilizo no momento, carvão, caneta fina, borrões. Parece que ficou mais nítido o significado que quis passar com esse desenho, apos usar areas com preenchimento a carvão, antes eram só linhas. Na época quis deixar meio subliminar mesmo para quem fixasse os olhos eram só linhas. Gosto de desenhos assim com areas sem terminar. Ao olhar, o cérebro se encarrega de completar essas áreas, e vira uma arte em que sempre terá de ser refeita, pois ao tirar os olhos volta ao que eram, rabiscos. Após o resultado final, senti que ja não tinha mais o que fazer, mas depois senti que faltava algo, mas acho que ta bom.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Esse ai curti muito fazer!
Praticamente terminei em algumas horas, deixei alguns detalhes para o dia seguinte, normalmente os desenhos anteriores levavam de 4 a 1 semana para terminar, por relaxo de minha parte
Fiquei vasculhando o que desenhar desde a hora da janta, nada encontrado peguei um livro e ia fazer uma gaivota. Mas nao curto muito de fazer desenho atravez de imagens, e como ja a algum tempo queria fazer algo relacionado com capoeira, a gaivota fica para uma proxima vez, talvez.
Modelo vivo: caxixi, logo que eu o peguei duvidei um pouco que iria conseguir desenha-lo, achava muito complexo com aqueles trançados de palha. Mas logo no esboço inicial, que comecei a dar forma, vi que alguma coisa sairia. O truque para dar certo foi nao fazer nenhuma copia perfeita do objeto original. Venho percebendo que gosto de fazer desenhos representativos, e nao cópias, por isso as vezes deixo partes do desenho sem terminar. De inicio fiz o caxixi, nao tinha nada em mente de como seria o resultado final, se eu agregaria alguma coisa a mais. As ideias iam surgindo ao longo do trabalho. É incrivel como tudo foi momentano, eu sabia exatamente o que fazer assim que encostava o carvao no papel, e ao mesmo tempo nao sabia o que viria depois, e sentia uma certa segurança. representei no caxixi apenas areas mais escuras, e os trançados usei o lapis borracha. Terminado o caxixi, decidi colocar mais tres elementos, um berimbau, um pandeiro e um dobrao. Fiquei um tempinho planejando as posiçoes, ja definido coloquei em pratica. Me preocupei em desenhar os objetos numa proporçao semelhante ao real. Para fazer o circulo do pandeiro usei uma tampa. depois de fazer um risco perfeito ao redor da tampa me preocupei em desalinhar o risco, deixando-o tremidos e imprecisos, apenas respeitando o circulo. Novamente os borroes, a caneta fina, as letras , isso ta virando uma caracteristica minha. Os borroes da cabaça dei uma reforçada com a caneta fina, e usei a borracha para dar um formato irregular no sombreamento.
Ate esse trabalho tinha um receio de fazer contornos expressivos, por conta de algo que li a respeito, mas no meu caso o contorno cai muito bem. Na biriba fiz uns ricos, e nao delimitei sua extençao, deiferente do pandeiro que, devido as bordas do papel nao deu para compreta-lo.
Delimitei tambem areas em que os elementos se encontram, na sobre-posição, essas areas ficaram sem terminar tambem.
Ja antes de começar o desenho sabia que teria algo escrito, sinto que o resultado final fica mais completo com a dupla palavras + desenho.
Peço licença ao Mestre Tony Vargas, esse texto é um trecho de uma musica dele, que mentalmente estava acompanhando o trabalho.
Escrevi "cançado" ao invez de "cansado", vou deixar assim mesmo, teve erro ortografico mais não alterou a ideia do texto.
escaneei antes de invernizar, ja com medo de ter uma alteraçao na qualidade.
papel cansom (escolar)
carvao
esfuminho
lapis borracha
borracha
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Engraçado, depois que comecei a utilizar carvão, olho para objetos e paisagens e, mentalmente, converto para tons de cinza, como fosse mesmo po-las no papel. Quando o objeto visualizado é branco fica mais fácil. Foi o caso desse objeto, um búzio.
a inspiração serve apenas para criar algo, de inicio esse desenho foi só técnico mesmo, já que o momento não estava muito propicio, não estava muito animado. Cada desenho remete ao momento que foi feito.
Não tinha nada em mente, pelo menos não o do resultado final. De inicio ia só desenhar a concha, mas um desenho é muito imprevisível, eu começo e não sei onde termina, ai que entra a criatividade, a criação.
Nesse desenho tiveram coisas inéditas, senti a necessidade de fazer riscos brancos mais espessos e a borracha era muito grossa, comprei então um lápis-borracha, foi bem util. Depois que terminei o trabalho com o carvão quis escrever algo em uma parte em branco do papel. Não pensei muito, comecei a escrever o que saia da minha cabeça, depois li, alterei algumas palavras para me dar sentido, e repassei para o desenho. Aprimorei a técnica de escrita, o desenho das letras.
Escrevi algo relacionado a búzios e destino, pouco sei sobre o tema, independente de sua existência ou não, no meu caso prefiro não saber nada a cerca de meu futuro, cartas, búzios, mãos, revelação divina... A lista é extensa. Lancei ai no texto algo sobre "minhas escolhas fará meu futuro", é o que mais sigo.
Não gostei muito de usar carvão ou lápis de cor preto para escrever, igual fiz em outros trabalhos, nesse usei uma .. Não sei o nome disso, é como se fosse uma canetinha com a ponta super fina. Usei também para dar um contorno, de leve em algumas áreas do desenho, pois notei que ele estava com aquela aparência de embaçado, deu um realce legal.
Não sei se é impressão, mas na ola de esborrifar o verniz há uma perda de qualidade no desenho, fica meio borrado, vou atrás de verniz próprio para desenho.
papel canson (escolar)
carvao
caneta ponta fina
lapis borracha
esfuminho